quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Felicidade

A felicidade está aqui, ao nosso lado, porém não é tão fácil senti -la. Na verdade, é mais simples do que imaginamos, porém não estamos acostumados a valorizar o que julgamos que seja simples. 
É chegada a hora em que nós precisamos observar o que realmente nos deixa feliz e não deixar que isso se acabe. Estamos cercados de objetivos, porém estamos acostumado na lei do menor passo; Sempre escolhemos o caminho mais fácil porque julgamos que seja mais prático. Ou, quando escolhemos o caminho mais difícil por termos um objetivo, em pouco tempo vamos nos acostumar com a nossa realização e logo traçaremos outro objetivo.
E como Clarice Lispector escreveu :                 
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre.  

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Observar, mudar.


Estava ali, sentada naquele mesmo lugar, no horário de costume; Mas decidi, naquele momento, observar as coisas ao invés de me lamentar por tudo. Observei um grupo de amigos conversando, um casal de idosos tomando um sorvete, pessoas com pressa falando ao telefone, e uma criança. Algo me prendeu e me fez continuar a observa-la. Ela estava parada debaixo de uma imensa árvore. Gostaria de saber o que estava se passando na mente daquela pequenina naquele momento, mas confesso que não consegui pensar em nada. Acredito que não compreendi o que ela realmente estava pensando porque eu não observei aquela árvore de outra perspectiva; Naquele momento, apenas pensei em uma árvore qualquer, e não imaginei que poderia haver um ninho de passarinho, flores, frutos entre outras coisas. O que eu quero realmente dizer é que se não observarmos as coisas de outras maneiras, jamais poderemos descobrir possibilidades diferentes, e assim manteremos o conceito de normalidade. As vezes me pergunto o que nos leva a escolher uma vida normal; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Color.


 Qual é sua cor? Não questiono literal ou fisicamente, e sim interiormente,  portanto repito, qual é sua cor? Vermelho, pelo fato de ser nervoso, Amarelo, pelo fato de viver para trabalhar com o intuito de ficar rico, Rosa, por amar demais, Azul, por estar em paz consigo mesmo ou Verde, por amar o meio ambiente. Enfim, as cores estão assimiladas a imagens que automaticamente são formadas por nosso cérebro, ou seja, quando descrevi as cores, o meu cérebro assimilou com imagens. O problema é que as pessoas pensam distintamente e o verde que significa Natureza pra mim pode significar Dinheiro pra você. É, isso nos mostra como somos diferentes, como nossas cores são distinta de tal maneira que se torna impossível compreendermos uns aos outros. Então reflita sobre as cores que estão presentes em sua vida, e acredite, talvez elas precisem se misturar para que uma nova cor se forme e algo se renove dentro de você.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Viver, vida.


Hoje resolvi pensar sobre a vida. Viver, trabalhar, estudar, sair, beijar, namorar, conversar, são situações diárias que ocorrem em nosso cotidiano, porém está na hora de repensar a maneira com a qual realizo as mais simples coisas. Cheguei a conclusão de que a vida realmente é uma obra de arte, e isso não é apenas uma metáfora, rs. Digo que a vida é realmente uma obra de arte porque penso que quando nascemos estamos começando a pintura de um quadro; Sim, um quadro, rs. Vejamos : Imagine uma escola, da qual existem diversos alunos. Neste espaço cada aluno possui uma tela branca e diversas ferramentas para começar sua obra. Ao ver esta situação o que você faria ? correria riscos e procuraria ferramentas melhores, cores melhores e pincéis melhores para que sua obra ficasse melhor, ou simplesmente usaria o que está ali, ao seu alcance, para pintar seu quadro ? pense nisso. É, a vida é assim, precisamos arriscar mais, precisamos misturar as cores, e quando errarmos poderemos pegar outra cor e outro pincel e mudar o desenho. Não devemos nos limitar ao que temos, porque nós somos o bastante para ver o que queremos alcançar e os limites são impostos por nós mesmos. Então estou passando a ver as coisas com demais perspectivas e cheguei a conclusão de que não existe coisas boas e ruins, bem ou mal, certo e errado, o que existe são maneiras diferentes de interpretar as situações, então eu preciso aprender a mudar a maneira de resolver situações e analisa-las de outras formas, porque só irei aprender algo quando eu terminar de realiza-lo, pois somente assim saberei todas as dificuldades e benefícios do que realizei. Pode ser difícil, mas acredite, tudo pode ficar melhor se vermos as coisas de outras maneiras; E o que é errado ficou certo, as coisas são como elas são.

Start over new.

Me disseram que eu aparento ser feliz mas que o que eu escrevo não tem a mesma aparência; Então estou aqui, neste Sábado, 15 De Janeiro De 2011 as 13:55 para realmente começar de novo. Não no sentido de refazer minha maneira de escrever ou deixar de falar dos meus sentimentos, até porque eu não conseguiria expressar o que eu não sinto; Mas digo “começar de novo” relacionado aos assuntos que eu escrevo; Não sei, mas eu sinto que existem coisas boas aqui dentro de mim, sinto que eu penso coisas boas, e que eu realmente posso expressa-las. Não digo que será fácil, mas eu sei que não é impossível, porque eu acredito em mim. Então, de agora em diante, vou apenas mudar a rotina e acrescentar virgulas a minha história, porém de uma maneira diferente. E sinceramente, eu preciso disso. Eu preciso mostrar que eu sou feliz comigo mesma e ver as coisas de uma perspectiva diferente. Então, declaro aqui, um novo começo, uma nova intensidade, e acima de tudo uma real felicidade. J

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Por amor as causas perdidas.

Não vou mais me importar. Decisão subta e impensável, mas é melhor assim; Ou melhor, vai ser melhor assim. As vezes nos preocupamos demais, nos importamos demais e pensamos demais. Então chega, chega de tudo isso, pelomenos por hoje. Sabe, as vezes cansa, eu me sinto mal por pensar demais, então vou definitivamente não pensar antes de agir; Vou arriscar, vou sorrir, vou realmente tentar ser feliz. Enquanto as pessoas com as quais me importei um dia, elas ja me decepcionaram demais e não mereçem ter a mesma importância. Eu sei que definitivamente todos vão me magoar, sem exeções, porém eu acreditava demais, e este era o meu erro ; Eu acreditava que seria importante e que não iria sofrer, e sempre quebrava a cara. Então vamos la, porque primeiro vem a tempestade, depois o arco- iris; É, e a ordem é essa, e não vai mudar.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Definição, Ou não.

Incerta, Complexa, Chata, Musica, Livros, Escrever, Chocolate, Estressada, Contraditória, Crise de risos, Crise de choro, Nando Reis, Clarice Lispector, Escrever, Solidão, Escuro, Estrelas, Jason Mraz, Inteligência me atrai, Azul, Dormir, Inglês, Seletiva, Não confio, Insegura, Segura, Believe, Deus, Psicologia, Pai, Capital Inicial, Chocolate, Augusto Cury, All Time Low, Lucas Silveira, Liberdade, Independência, Realista, Sonhos, Objetivos, Desilusões, Natureza, Evito Sentimentos, Não esperar, Verdadeira, Segredos, Sorrisos, Recordações, Fotografia, Ursinhos, Esmaltes, Presentes, Compras, Meninos De Roupa Rosa, Violão, Preocupação, Pensamentos, Medo, Aventura, Perigo, Gratidão, Sim, Não, Vida, Palavras, Olhar, Abraços, Mudanças, O Teatro Mágico, Carente, If It Kills Me, Saudade, Perdão, Erros, Defeitos, Arrependimento, Lutar, Não Desistir, Cair, Levantar, Caminhos, Pessoas, Memória, Cicatrizes, Esperança, Sensível, Amigos, Inimigos, Egocentrismo, Lágrimas, Diversão, Amizades, Fim, Começo, Felicidade.

não pensar, não sentir, não amar.

Estou chegando a um momento do qual eu tentei de todas as maneiras evitar. Estou novamente sozinha, e me encontro persistindo na pior atitude a ser tomada em momentos como esse. Essa atitude denomina-se como PENSAR. Assim como todas as vezes, no começo eu me sinto forte e inabalável, mas com o passar do tempo, sou dominada por pensamentos que eu persisto em esquecer. Sei que tudo fica em minha memória  e que as vezes eu apenas não penso, porém é chegado o momento que os pensamentos tornam-se inevitáveis. Eu confesso que dessa vez acreditei que não iria cometer o mesmo erro, que não iria pensar em como seria se tudo estivesse daquela maneira ou se eu não tomasse aquela decisão. Não consigo definir como me sinto, mas afirmo que não desejo que ninguém se sinta assim. Sinto um vazio, uma dor, um aperto; Sinto como se nada nem ninguém possa me fazer feliz novamente e me prendo ao passado da mesma maneira que me prendo todas as vezes; Porém agora estou de mãos atadas, estou com estes fios de náilon segurando meus pulsos  com o intuito de me impedir tomar qualquer decisão, ou tentar agir. Porque eu não quero agir, eu não quero voltar atrás, eu quero realmente não lembrar, eu quero viver, eu quero paz, eu quero alguém que me prove que tudo valeu apena até aqui, quero que alguém acredite em mim, quero alguém que veja o meu interior e não se assuste com minha complexidade e incertezas, eu quero alguém diferente de tudo que eu tive, e que me prove que é diferente o bastante pra mim. Eu sei que eu sempre volto atrás e persisto no mesmo erro; porém eu sinto que dessa vez não há o que fazer; digo isso não somente pelo fato de meus pulsos estarem atados, mas pelo fato de que meu caminho está sendo trilhado de uma maneira diferente e que apesar de novamente eu estar pensando, dessa vez é eu sei que nada vai voltar, e o meu interior me diz isso. Sim, eu sou incerta demais, me prendi ao passado novamente, e sei como isso doi, e sei que não é a melhor solução, porque nunca foi a melhor solução. Ao mesmo tempo que tento não pensar, eu tento manter recordações positivas em minhas lembranças e acredito que isso me leva ao que eu realmente quero esquecer. Eu preciso realmente acordar, eu preciso não cometer os mesmos erros novamente, eu preciso mudar e colocar logo este ponto final nessa pagina ao invés de virgulas, porque essa historia já terminou e não faz sentido tentar persistir; é, mas eu tenho uma grande fraqueza por causas realmente perdidas e a minha incerteza provoca a vontade de continuar. Confesso que me arrependo por não ter tentado mais, por não ter mudado mais; mas também confesso que o meu amor próprio me impediu de mudar, porque a minha diferença, o meu interior e os meus princípios possui um valor muito maior do que qualquer situação e eu confesso também que não me arrependo de coloca-los em jogo. É, sou incerta e contraditória, isso está cada vez mais nítido, mas a incerteza trás inspiração, e as vezes me faz bem, mas só as vezes. Dizem que quando nos prendemos ao passado não conseguimos viver o presente e consequentemente não teremos um futuro, então eu vou lutar contra toda minha vontade, e colocarei um ponto final, porque definitivamente tudo se acabou, e de agora em diante, estarei preparada para uma nova historia,  com rotas, caminhos e atitudes diferentes, porém, repleta de virgulas. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

if i had you.


Quando com um passo tu ficas dois passos mais distante, é porque ela também está indo embora. É aí que tu começas a pensar nesses laços invisíveis que nos amarram uns aos outros. Que tamanho eles podem ter? Podem continuar apertados mesmo quando suas pontas já não mais ocupam o mesmo lugar? Sentes um fisgão nos pulsos quando abraças outro alguém?
Livra-te dos laços. Não falo de cortar. Podes desamarrá-los com o mesmo carinho que tiveste quando os tornaste apertados como braçadeiras. Lembra-te de que laços não são algemas. Agora divide essa corda e presenteia quem tu quiseres com esses pedaços. Eles são pequenos o suficiente para não virarem nós? Perfeito. (Lucas Silveira.)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

The end.

Como é difícil terminar um relacionamento. Como é complicado chegar ao outro e dizer chega. Como dói viver sem alguém do qual você compartilhou toda sua vida e fez diversos planos para o futuro. É, como tudo isso dói. Mas nós precisamos disso; Precisamos saber que a dor ensina-nos mais do que a tristeza. Porque situações e pessoas que nos deixam felizes podem simplesmente não fazer parte de nossa memória consciente e ficarem guardadas somente através de lembranças, enquanto pessoas e ocasiões das quais nos causaram dores e sofrimentos podem permanecer ligados com nosso presente por muito tempo. Isso ocorre porque definitivamente o ser humano tem a cruel capacidade de se importar mais com as dores e com os sofrimentos, pois acreditam que assim poderão não cometer os mesmos erros novamente, enquanto situações e pessoas das quais os deixam felizes, os mesmos simplesmente optam por arquivá-las em suas memórias. O que todos precisam entender é que quanto mais ficarmos nos prendendo aos momentos de angustia e sofrimento com o intuito de tentar evitá-los estaremos atraindo mais ocasiões deste tipo para nossas vidas, e os sábios denominam isso como “lei da atração”. Então a melhor solução é idealizar o que você realmente almeja e necessita, porque o ato de pensar negativamente não trará situações positivas então pense ao contrário. Hoje eu percebi que é necessário abrir mão de pessoas e de situações, e por mais que doa, que machuque, sempre passa. Não existe remédio para coração partido, isso é fato. Mas o tempo é capaz de diminuir a intensidade da dor e arquivá-la juntamente com o que eu quero esquecer. Sei também que ainda vou pensar no que estou tentando esquecer porque é inevitável ver um filme e não lembrar e ver uma foto e não chorar. Mas eu sei que com o tempo vou conseguindo não chorar mais, não digo que vou esquecer, porque tudo que vivo fica guardado em minha memória inconsciente somente esperando a hora de reaparecer em minha memória de uso continuo, mas afirmo que com o tempo vou conseguindo ouvir uma musica e não lembrar; vou conseguindo ver fotos e não pensar em como seria se tudo estivesse daquela maneira; E assim irei continuar minha vida, vou conhecer novas pessoas, vou ser feliz, vou chorar e ainda vou me decepcionar muito; Enfim, vou viver intensamente o que há para viver, só que sempre eu vou saber que por mais que algo me machuque às vezes se livrar dele pode doer mais ainda.

Envio esta carta,


Porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério. Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune. A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame. Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro. Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas. Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos. Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana. Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias. Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você. Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Calma vai passar..


Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas agüenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. (Fernando Pessoa escreveu, num momento parecido, "hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu"). Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. Pense assim: agora está insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já são dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.
Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder.
Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando.Você vai ser feliz
Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Time.

Nossa vida é constituída de tempo. Nossos dias são medidos em horas, nosso conhecimento é medido por anos. Agarramos alguns rápidos minutos em nosso dia atarefado para uma pausa para um café. Voltamos correndo para nossas escrivaninhas, vigiamos o relógio, vivemos de compromissos. E mesmo assim o tempo finalmente passa e você se pergunta no fundo do coração se esses segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos e décadas foram gastos da melhor forma possível. Onde terminam os arco-íris. Fiquei um tempo sem escrever devido as festas de fim de ano e a um desânimo constante que invade o meu interior. Porém espero que eu consiga voltar a escrever aqui, pois o ato de libertar os sentimentos através das palavras me faz bem. Ao começar um novo ano as pessoas se iludem com promessas que na maioria das vezes não serão concretizadas. Este ano eu vou fazer diferente; Vou apenas estar vivendo e deixando as coisas acontecerem, não prometi nada a mim mesma e sim pedi sabedoria, pois assim poderei fazer escolhas certas. ou erradas. Pois errando ou acertando eu estarei aprendendo. Espero que daqui pra frente tudo seja realmente diferente e que eu possa de verdade estar feliz comigo mesma, e acredite, há tempos que eu não me sinto assim.